É Dezembro, o Natal esta a porta, os subsídios já caíram,
esta na hora de comprar a felicidade, de endividar-se com empréstimos e
cartões. Esta na hora de pagar faseado e “penhorar” as nossas vidas.
Natal… Mas o que é (desculpem) o que foi o Natal… Pois bem
indo as origens do “conceito” Natal é uma festa religiosa que comemora o
nascimento de Jesus Cristo. É a partir desta data que se inicia o nosso “calendário”
e o ano 0 (zero) é depois deste dia que passa a ser D.C e deixa de ser A.C.
Mas… como se deturpou este conceito? Como se tornou tão
Capitalista e consumista?
Bem… No início esta data apenas servia para celebrar o
nascimento de Jesus Cristo como já referi. Para os católicos é a celebração máxima,
pois o nasceu nesta data o salvador, aquele que limpara dos pecados o ser
Humano e que se sacrificara por todos nós. E neste sentido e respeitando os católicos,
não vejo mal algum com esta situação. É uma crença é uma fé e cada um é livre
de aceitar a religião que desejar.
No entanto e dando seguimento a esta ideia, o festejar o
nascimento do salvador deveria ser não mais que uma reunião familiar, um convívio
entre famílias ou entre pessoas ou mesmo entre etnias para celebrar algo que
aconteceu.
Mas o conceito começou a deturpar com a “democracia” com o “capitalismo”
em que as pessoas se viram obrigadas a adquirir bens (prendas), a adquirir
decoração e a seguir padrões sociais impostos todos os anos. Mesmo o conceito
de “pai” Natal é algo modificado para interesses económicos e sociais. Seguindo
a corrente religiosa da data, foi em Janeiro que os “reis magos” ofereceram
ouro, mirra e incenso a Jesus Cristo, não no dia do seu nascimento.
Afinal festejamos o nascimento de um ser especial, ou
festejamos o consumismo e o capitalismo da sociedade?
Sim porque há que comprar as prendas para os sobrinhos, para
os primos, para os sogros, para os irmão e ainda para os filhos ou os netos,
dependendo do agregado familiar. Desperdiçar as economias para ficar bem
socialmente e não nos chamarem forretas ou anti qualquer coisa. Mesmo as
pessoas com poucos bens e rendimentos, são “obrigados” socialmente a gastar
para estar integrados na sociedade e não ser marginalizados por ela.
Sim podemos optar mas… fiar mal perante os outros… ui e se o
vizinho sabe que não oferecida nada a fulano… e ainda as comparações… sim
porque depois entre eles comentam o que receberam e muitas vezes criticam a
oferta como se de estatuto de trata se ou… ainda como se o valor da prenda
importa-se.
É o simbolismo, é o espirito, é o afeto entre os pares, é o convívio
familiar que conta e não quem gasta mais em que ou porquê.
É o consumismo, o desperdício, é o lixo, é a poluição quando
meio mundo passa fome e é explorado pela outra metade.
Obviamente não devem privar-se das coisas que mais gostamos,
nem deixar de festejar, trata se de educar a mentalidade, de ser comedidos, de
ser Humanos.
Como adenda, de
referir que todos os seres vivos são filhos de Deus e de Jesus Cristo. E para
todos os católicos e religiosos em geral um alerta:
- Respeitar os animais é um dever de todos nós
- Não compre animais em lojas
- Se adotar, não o faça apenas porque é natal, esse ser vivo
que adotou não é brinquedo, tem vida, tem alma, tem emoções e não é lixo.
- Se adotou não o abandone depois do natal só porque a festa
acabou. Religião é sinonimo de respeito por todo o ser vivo do planeta.
Um Feliz natal para todos
e que estejam juntos com as pessoas que mais prezam.
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