domingo, 17 de dezembro de 2017

Dezembro, Natal... e Contas

É Dezembro, o Natal esta a porta, os subsídios já caíram, esta na hora de comprar a felicidade, de endividar-se com empréstimos e cartões. Esta na hora de pagar faseado e “penhorar” as nossas vidas.
Natal… Mas o que é (desculpem) o que foi o Natal… Pois bem indo as origens do “conceito” Natal é uma festa religiosa que comemora o nascimento de Jesus Cristo. É a partir desta data que se inicia o nosso “calendário” e o ano 0 (zero) é depois deste dia que passa a ser D.C e deixa de ser A.C.

Mas… como se deturpou este conceito? Como se tornou tão Capitalista e consumista?

Bem… No início esta data apenas servia para celebrar o nascimento de Jesus Cristo como já referi. Para os católicos é a celebração máxima, pois o nasceu nesta data o salvador, aquele que limpara dos pecados o ser Humano e que se sacrificara por todos nós. E neste sentido e respeitando os católicos, não vejo mal algum com esta situação. É uma crença é uma fé e cada um é livre de aceitar a religião que desejar.
No entanto e dando seguimento a esta ideia, o festejar o nascimento do salvador deveria ser não mais que uma reunião familiar, um convívio entre famílias ou entre pessoas ou mesmo entre etnias para celebrar algo que aconteceu.

Mas o conceito começou a deturpar com a “democracia” com o “capitalismo” em que as pessoas se viram obrigadas a adquirir bens (prendas), a adquirir decoração e a seguir padrões sociais impostos todos os anos. Mesmo o conceito de “pai” Natal é algo modificado para interesses económicos e sociais. Seguindo a corrente religiosa da data, foi em Janeiro que os “reis magos” ofereceram ouro, mirra e incenso a Jesus Cristo, não no dia do seu nascimento.

Afinal festejamos o nascimento de um ser especial, ou festejamos o consumismo e o capitalismo da sociedade?

Sim porque há que comprar as prendas para os sobrinhos, para os primos, para os sogros, para os irmão e ainda para os filhos ou os netos, dependendo do agregado familiar. Desperdiçar as economias para ficar bem socialmente e não nos chamarem forretas ou anti qualquer coisa. Mesmo as pessoas com poucos bens e rendimentos, são “obrigados” socialmente a gastar para estar integrados na sociedade e não ser marginalizados por ela.

Sim podemos optar mas… fiar mal perante os outros… ui e se o vizinho sabe que não oferecida nada a fulano… e ainda as comparações… sim porque depois entre eles comentam o que receberam e muitas vezes criticam a oferta como se de estatuto de trata se ou… ainda como se o valor da prenda importa-se.

É o simbolismo, é o espirito, é o afeto entre os pares, é o convívio familiar que conta e não quem gasta mais em que ou porquê.

É o consumismo, o desperdício, é o lixo, é a poluição quando meio mundo passa fome e é explorado pela outra metade.

Obviamente não devem privar-se das coisas que mais gostamos, nem deixar de festejar, trata se de educar a mentalidade, de ser comedidos, de ser Humanos.

 Como adenda, de referir que todos os seres vivos são filhos de Deus e de Jesus Cristo. E para todos os católicos e religiosos em geral um alerta:

- Respeitar os animais é um dever de todos nós

- Não compre animais em lojas

- Se adotar, não o faça apenas porque é natal, esse ser vivo que adotou não é brinquedo, tem vida, tem alma, tem emoções e não é lixo.

- Se adotou não o abandone depois do natal só porque a festa acabou. Religião é sinonimo de respeito por todo o ser vivo do planeta.




Um Feliz natal para todos  e que estejam juntos com as pessoas que mais prezam.

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