No entanto nunca ninguém se questionou
sobre o preço a pagar por estas modernices. Sim porque isto tem
custos e são mais altos do que pensamos.
Em primeiro deixamos de ser tão ativos
como éramos ou como os nossos antepassados eram, deixamos de nos
deslocar a pé para fazer determinadas ações e passamos a agir em
função do comodismo e da facilidade. Agora vamos a todo lado de
carro ou transporte, desde que não se possa entregar em casa.
Em segundo e uma causa direta disso tem
a ver com a nossa fisionomia e em consequência com o nosso aspeto
físico passamos de um ser “caçador” dos primórdios da nossa
existência em que tínhamos que fazermos a luta pela sobrevivência,
a uma postura passiva de relax e “que venha a nos” tudo o que
precisamos sem nos mexermos. Logo ganhamos peso e com isso colocamos
a nossa saúde em risco. Não só pelo que ingerimos mas também pela
nossa forma de estar e de viver.
Em terceiro, o fato de estar sempre
sentado, que não é uma posição natural, prejudica e muito o nosso
corpo. Sentado temos as pernas dobradas e o peso assenta na nossa
bacia e nesse sentido isso tem um impacto na circulação sanguínea.
Pelo que pesquisei podemos dizer que quem passa demasiado tempo
sentado tem maior risco de criar coagulos sanguíneos devido a
pressão nas nossas e artérias. Bem como criar problemas de coluna
devido a uma postura ergonómica incorreta.
Resumindo, parece que não aprendemos
com o passado, e este não serve apenas para criticar, mas sim para
aprender. Seja na educação e na saúde. Com tanta tecnologia e com
tanta inovação acabamos por ganhar maus hábitos e perder os bons
hábitos dos nossos avós e pais. E certamente não é apenas indo ao
ginásio que todos os nossos problemas vão desaparecer. Pensar é
essencial para poder sobreviver e ter a possibilidade de ter um
futuro.
Quantas horas seriam capazes de passar
sem tecnologia? Falo de tv, telemóveis,computadores, telefones,
micro ondas, enfim...
Quantas horas andam, caminham,
passeiam, por dia?
Quantas refeições sem carne fazem?
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