Vidas de hoje, vidas de ontem, enfim… Vidas. Desde que
nascemos até ao nosso ultimo suspiro, passamos de forma constante por provas,
testes. Na nossa vida surgem e surgiram constantemente obstáculos de forma a por
as nossas capacidades a prova. Passaremos por momentos de alegria, de
felicidade, de paz, de guerra, de tristeza, de solidão, de fome… Enfim um sem número
de situações.
No entanto nunca nos passa pela mente a razão destas coisas
ou o objectivo delas. Estarão pré definidas? Possuem algum tipo de utilidade?
O ser humano adapta-se e muitas vezes resigna-se ao que têm
não desejando ter mais e muitas vezes não questionando as razões pelas quais as
coisas acontecem de uma determinada maneira em detrimento de outras e isso leva
ao conformismo e a falta de ambição, a falta de estímulo e de motivação.
Passamos por diversas experiências nesta vida e elas
deveriam servir para nos ensinar a usar o pensamento, a analisar o porque de as
coisas acontecerem e a questionar se essa acção seria ou não correcta e o que
poderia ser feito para melhorar. Mas isso nem sempre acontece. A preguiça de inúmeras
pessoas leva a aceitar a sua situação sem aprender, sem questionar… sem
ambicionar e isto muitas vezes por preferirem o comodismo e não se quererem dar
o trabalho de fazer algo para alcançar algo melhor.
Somos todos personagens de uma imensa obra ou peça teatral e
existem inúmeras personagens, inúmeros cenários nesta “vida”. Depende de nós
tornar tudo melhor e querer sempre o melhor para nós e para os nossos.
Afinal se a vida é tão curta… para que viver sem felicidade,
sem alegria, sem amor, sem todas as coisas positivas que esta “vida” nos pode
dar. Viver em conflito, em guerra, em intriga, em disputa apenas serve para
tornar a nossa passagem por esta “vida” mais difícil e amarga, mais triste e
penosa. Pensem em todos os que já partiram e não tiveram a possibilidade de “ver
o mar”, “viajar”, “andar de carro”, “ir a escola”, e que viveram fechados sem
um futuro próximo e sem ambição para desejar algo simples e ao seu alcance.
Sem morte não há vida… Mas sem vida… não há certamente
morte.