domingo, 11 de março de 2018

Ultima Oportunidade ou Renascer no Mundo Laboral


Todo ser Humano nasce… Todo ser Humano tem ambições… Todo ser Humano quer ter sucesso e crescer, evoluir obter mais responsabilidades e com elas mais sucesso e mais dinheiro e reconhecimento.

Entramos no mercado de trabalho mais tarde que há uns seculos no entanto as exigências do mercado de trabalho cada vez mais aumentam e muitas vezes sem objetivos S.M.A.R.T (inteligentes).
Começam por pedir pessoas novas, no entanto com anos de experiência… Pedem pessoas com idiomas nativos e trilingues as vezes, no entanto a remuneração afeta a essas características é abaixo da média. Pedem pessoas com licenciatura, mestrado, doutoramento, no entanto os valores mais uma vez não correspondem, na maior parte dos casos, as skills dessas pessoas.

Afinal o que conta para as empresas?

Vejamos:

Idade – Será que é mesmo pela idade que muitas empresas querem pegar quando apenas querem pessoas “novas” ou estagiários? Será pelo facto de não possuírem “muletas” e “vícios” que muitas vezes os mais velhos são postos de lado em detrimento de pessoas mais novas e menos experientes?

CV: Pessoas com um Cv notável e com experiencia na área a qual se candidatam as vezes “assustam” as empresas pois as mesmas não contactam por achar que o vencimento desejado será elevado e não pretendem contratar alguém nessas condições quando podem ter duas pessoas com um CV abaixo da média e por um custo residual.

Boatos: Sim esses fruto de antigos colegas ou chefias que por terem tido uma experiência menos positiva e saíram da atual empresa, acabam por “minar” pessoas previamente marcadas na empresa anterior para as mesmas caso desejem migrar de empresa sejam barradas a porta.

Habilitações Literárias: Para além do canudo “obrigatório” mas ao mesmo tempo sinonimo de “tabu” existem os idiomas. Bem no que respeita ao canudo, o obrigatório vem fruto das exigências da sociedade que em vez de produzir pessoas diferentes, no que respeita a profissões, acaba por criar sempre mais do mesmo, sejam doutores ou engenheiros  e o mercado satura com tanta gente ao ponto que estes “doutores” acabam por aceitar trabalhos menores por valores abaixo da media… resultado… o mercado fica revirado pois pessoas com menores competências não vão encontrar trabalho se existir um “doutor” para a mesma função e mesmo que este não tenha experiência.

O facto de existir excesso de mão de obra deturpa o mercado de trabalho pois havendo pessoas desesperadas que aceitam qualquer valor para desempenhar uma função, estão a viciar os sistema, dizendo lhe que há pessoas dispostas a ganhar menos por uma função que antes era bem remunerada.

Os idiomas são outro estigma, querem pessoas que falem idiomas de nacionalidade local e tem que ser nativo e com inglês fluente… Mais Inglês a falar espanhol ou mesmo trilingues que falem Italiano, Espanhol e inglês.

Hora bem se falo mais que um idioma e tendo em conta que uma pessoa fala de forma adequada e fluente o idioma deve sem margem de dúvida ser alguém valido e adequado e que deve possuir uma remuneração adequada as suas competências. Isto indiferentemente se possui ou não licenciatura, mestrado ou doutoramento.

Enfim… Mercado de trabalho… Se somos novos é porque somos novos e por essa razão os salários são baixos… Se temos o que é preciso… ou somos excelentes ou temos sorte “C” e recebemos adequadamente ou vamos parar ao mercado mais baixo em que excedemos as competências mas o vencimento não reflecte tal.

Por ultimo somos “maiores” e já não servimos pois a empresa quer criar uma equipa jovem e com ambição…

Considero que muitas vezes as pessoas não mudam de emprego por medo de sair da zona de segurança, medo de recomeçar e arriscar. Desta forma resignam se a sua situação de efetivo e sua ambição fica no esquecimento, preferindo ter algo como garantido que perder a grande.

É assim que se controla o trabalhador e o mercado de trabalho. É assim que se desmotiva e se torna alguém excepcional um “trapo”. É assim que se perdem bons profissionais.

Os caprichos das empresas com modas e afins, ignoram os bons trabalhadores, aqueles que vão vestir a camisola e suar pela empresa, apesar de velho, novo, doutor ou não.

Todos temos direito a “vender “ a nossa imagem e o nosso profissionalismo e todos mas TODOS temos direito a uma oportunidade.