domingo, 17 de dezembro de 2017

Dezembro, Natal... e Contas

É Dezembro, o Natal esta a porta, os subsídios já caíram, esta na hora de comprar a felicidade, de endividar-se com empréstimos e cartões. Esta na hora de pagar faseado e “penhorar” as nossas vidas.
Natal… Mas o que é (desculpem) o que foi o Natal… Pois bem indo as origens do “conceito” Natal é uma festa religiosa que comemora o nascimento de Jesus Cristo. É a partir desta data que se inicia o nosso “calendário” e o ano 0 (zero) é depois deste dia que passa a ser D.C e deixa de ser A.C.

Mas… como se deturpou este conceito? Como se tornou tão Capitalista e consumista?

Bem… No início esta data apenas servia para celebrar o nascimento de Jesus Cristo como já referi. Para os católicos é a celebração máxima, pois o nasceu nesta data o salvador, aquele que limpara dos pecados o ser Humano e que se sacrificara por todos nós. E neste sentido e respeitando os católicos, não vejo mal algum com esta situação. É uma crença é uma fé e cada um é livre de aceitar a religião que desejar.
No entanto e dando seguimento a esta ideia, o festejar o nascimento do salvador deveria ser não mais que uma reunião familiar, um convívio entre famílias ou entre pessoas ou mesmo entre etnias para celebrar algo que aconteceu.

Mas o conceito começou a deturpar com a “democracia” com o “capitalismo” em que as pessoas se viram obrigadas a adquirir bens (prendas), a adquirir decoração e a seguir padrões sociais impostos todos os anos. Mesmo o conceito de “pai” Natal é algo modificado para interesses económicos e sociais. Seguindo a corrente religiosa da data, foi em Janeiro que os “reis magos” ofereceram ouro, mirra e incenso a Jesus Cristo, não no dia do seu nascimento.

Afinal festejamos o nascimento de um ser especial, ou festejamos o consumismo e o capitalismo da sociedade?

Sim porque há que comprar as prendas para os sobrinhos, para os primos, para os sogros, para os irmão e ainda para os filhos ou os netos, dependendo do agregado familiar. Desperdiçar as economias para ficar bem socialmente e não nos chamarem forretas ou anti qualquer coisa. Mesmo as pessoas com poucos bens e rendimentos, são “obrigados” socialmente a gastar para estar integrados na sociedade e não ser marginalizados por ela.

Sim podemos optar mas… fiar mal perante os outros… ui e se o vizinho sabe que não oferecida nada a fulano… e ainda as comparações… sim porque depois entre eles comentam o que receberam e muitas vezes criticam a oferta como se de estatuto de trata se ou… ainda como se o valor da prenda importa-se.

É o simbolismo, é o espirito, é o afeto entre os pares, é o convívio familiar que conta e não quem gasta mais em que ou porquê.

É o consumismo, o desperdício, é o lixo, é a poluição quando meio mundo passa fome e é explorado pela outra metade.

Obviamente não devem privar-se das coisas que mais gostamos, nem deixar de festejar, trata se de educar a mentalidade, de ser comedidos, de ser Humanos.

 Como adenda, de referir que todos os seres vivos são filhos de Deus e de Jesus Cristo. E para todos os católicos e religiosos em geral um alerta:

- Respeitar os animais é um dever de todos nós

- Não compre animais em lojas

- Se adotar, não o faça apenas porque é natal, esse ser vivo que adotou não é brinquedo, tem vida, tem alma, tem emoções e não é lixo.

- Se adotou não o abandone depois do natal só porque a festa acabou. Religião é sinonimo de respeito por todo o ser vivo do planeta.




Um Feliz natal para todos  e que estejam juntos com as pessoas que mais prezam.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Portugal, Politics, Fires… Convenience and Strategies

Last summer hell came down in Portugal. It all started in Pedrogão a small city/village surrounded by forest and somewhat isolated from “civilization”.  Somehow in the “perfect time frame a supposed “lightning” from a dry storm reached a tree and started this fire. A fire that in seconds spread through the entire region and came near houses and roads. People started running from the fire other preferred to try to save their houses and goods, none of them thought of what was the price to pay for each choice made.

The ones that were to their cars… they entered a road with no return as the fire surrounded the cars and burned all hopes by taking their life’s… the ones that stayed at home had almost the same “luck” as the fire devoured their houses and destroyed all in seconds.

A couple of weeks later almost in the start of autumn another fire in de region of Leiria started… Once again with no knowledge of what really deployed the fire, but with the same ending as the fire searched for fuel and destroyed one of the most important forests in Portugal as the pinhal of Leiria was almost doomed.

This pinhal was seeded by D. Dinis in the XIII century as per the need to build the boats that would lead to the discoveries to India and bring the spices to Europe.

700 years destroyed in 24h.

Is sad to see that something that was seeded so long ago was destroyed in a couple of… hours.
 Now, the question is why? Who did this? With what purpose?
The dark side of the story could be corporative interest and also political and economic.

Why?

As the trees that were seeded on Portugal long ago, were pinheiros, a tree that has no real value for the production of paper and that was changed for eucalyptus in the early years. This kind of tree is very useful for cellulose that is the perfect ingredient for the production of paper. The worst about this tree is the fact that needs lots of water to grow and also destroys the ground as it dries it and takes all the nutrients needed for the rest of the plants to grow.

As the factories need more cellulose they need to seed more eucalyptus and for that they need land to make them grow… the rest… well I let you to make the thinking.

Poor of   the people that had to pay the price of the greed of others, poor of the fire fighters that gave their life to save others.

Shame on the government that applied several hundreds of Euros on the SIRESP technology to prevent catastrophe and did not work… shame on the people that profit from this kind of situations and even for those that go plunder the rests of what was destroyed.

Shame on the government that did not applied all the options they had with shoppers, plains and military help.

Something must change, we are in a season of lack of water, almost winter and still no rain on the near days. No water in the dams the rivers are starting to dry.


Are the dark ages back again?


Follow: OUR FACEBOOK

sábado, 21 de outubro de 2017

Bajuladores e a Arte de Engraxar

O que é um bajulador? O que define um bajulador? Porque existe um bajulador?
Vivemos numa sociedade que evoluiu em diversas áreas e de diversas formas e em algumas dessas “áreas” deu origem aos bajuladores.

Bajulador não é mais do que o comum “graxista” aquele que apesar de não concordar com 99% das decisões tomadas pelo chefe diz sempre que sim; aquele que mesmo sendo o que menos trabalha esta sempre do lado do chefe; aquele que se distingue por elogiar de forma constante e ilimitada e mesmo descarada o chefe mesmo quando este não tem razão ou até discorda do que foi feito.

Enfim…

Ser que é pouco profissional e até medíocre, ser que não colabora em equipa e tenta boicotar as equipas homólogas no sentido de obter distinção e notoriedade com a desgraça alheia. Individuo que apenas existe para ter projeção e não produção e em regra não tem características de líder mas sim de ovelha ou marioneta, seguidora do rebanho liderado pelo chefe.

Muitas pessoas certamente já tiveram “experiências” com graxistas e de uma forma ou outra aprenderam as formas de evitar conviver ou aprender a jogar o “jogo” de forma a evitar seguir tal tendência.

Mas como surgem e porque existem estes seres? Quem promove a existência deles no local de trabalho?

Bem, estes seres existem fruto de estratégias e conveniências por parte de chefes ( e não lideres) como forma de promover um domínio ou mesmo uma extensão do seu poder para com os outros colaboradores. Sim porque este ser não passa a ser mais que um peão do chefe que o usa para obter informação, que o usa como infiltrado para saber e espalhar informação pertinente e agir com estratégias pré concebidas contra ac
ções de revolta ou negativas.

A troco o chefe passa a mão pelo lombo do seu lacaio e este sente se “remunerado” por ser o menino lindo do chefe e desta forma o ciclo fecha com mais miminhos do bajulador para o chefe.

Os bajuladores não são mais que servos, cujas principais características são:
- Elogiar, sem motivos;
- Fomentar rumores e produzir intrigas;
- Servir de bufo ou informante;
- Defender seu chefe de forma indiscriminada;
- Busca constante de privilégios e benefícios ( horário, aumentos);
- Manipular os outros e ser manipulado pelo chefe.

No entanto a sua maior contribuição aos caos é criar um campo de distorção da realidade, basicamente criar diferentes alternativas para a mesma situação de forma a jogar com emoções e expectativas e poder agir consoante a sua necessidade. Criar um caos gerido por ele de forma mais ou menos controlada.

O que podemos dizer no fundo é que numa equipa todos produzem de uma forma geral e prova disso são os resultados apresentados pelas equipas e pela EQUIPA. No entanto aqueles que não produzem, precisam, de alguma forma, de apresentar resultados para poder sobreviver. É desta forma que os bajuladores entram em acção, no sentido de que apesar de nada fazerem estão presentes para apoiar o chefe nas decisões importantes e polémicas e desta forma serem “desculpados” do que não foi feito.

Mas… qual o problema em termos operacionais disto?

Bem, decisões de carácter técnico produzem resultados técnicos, decisões políticas produzem resultados políticos… resultados de alguém que não produz não finda em nada…

Cria se assim uma distorção da realidade, pois da à entender que aquele que nada faz em termos operacionais é o que mais benesse recebe em troco de facultar ilimitada bajulação ao seu chefe e tendo dele retorno aqueles extras que quem produz não tem.

Esta realidade alternativa acaba por criar uma transfiguração de como deveria ser e deixa o chefe cego, sendo este incapaz de diferenciar produção de bajulação.

Os chefes têm que se tornar lideres e desta forma livrar-se de bajuladores e serem eles próprios a pegar nas rédeas das equipas e ser capaz de atingir o cerne das coisas de forma útil, pratica e a favor de todos. A bajulação só ocorre porque existe a permissão do chefe e é dever dele por fim a isto de forma a existir equidade.

Quem bajula procura benefícios. Lideres que se dignem e trabalhem em prol do mérito, não toleram bajuladores. Isto além da questão ética e laboral. Até porque em regra um bajulador joga em benefício próprio e nunca se sabe com o que se pode contar desse ser.


Quem promove estes comportamentos, mais cedo ou mais tarde acabará por cair e ser exposto perante tudo e todos e as suas deficiências serviram de exemplo para melhoramento da produtividade.





sábado, 7 de outubro de 2017

Ciclos De Uma Vida

Desde o dia em que nascemos, começamos a envelhecer, a crescer, a preparar o nosso ser, a nossa vida para o futuro violento que se avizinha.

Passamos pela infância, onde como crianças, vivemos de forma despreocupada, aprendemos a sociabilizar e a criar bases, aprendemos a ter bases de valores e regras para aplicar no  presente e no futuro.

Segue o período da adolescência, onde as hormonas chamam por nós, onde o nosso corpo sofre alterações e evoluções, onde os nossos sentimentos se tornam instáveis e temos que aprender a controlar a nossa mente e o nosso coração. É ou deve ser o período em que os maiores desgostos surgem, em que a ansiedade domina a nossa forma de ser e de estar, altura de picos, de altos e de baixos, de teorias existenciais nas quais achamos que todo o mundo esta contra nós e ninguém gosta de nós. Período em se define o nosso futuro, onde os mais fortes emocionalmente se superam e tomam um caminho, período onde os mais irregulares caminham em sentido oposto. Qual o adequado?? Ninguém pode dizer. A vida são momentos.

Passamos a idade adulta, ao pico da maturidade intelectual e física, aqui e depois de muitos anos de estudos e de passar mais tempo na escoa, faculdade, entramos (ou não) no mercado de trabalho. Ai vem uma luta diferente, uma luta para ter um emprego, um salário, estabilidade(???) Onde iniciamos a nossa vida de contribuinte, de consumidor, de despesas, de contas, onde tudo se começa a tornar mais difícil para alguns que por opções passadas não vingaram para nesta altura ser "patrão" e não empregado, para ter um rendimento mais elevado da média, para poder ter e viver uma vida desafogada ou mesmo de luxos, em detrimento ao que trabalham de sol a sol para poder "sobreviver" as sanguessugas das contas e despesas.

Nesta altura da nossa vida temos que ver a vida como ciclos dentro de ciclos. A vida em si já é um ciclo que finda com a morte, no entanto no mundo laboral, há que saber jogar o jogo, há que saber como mexer-se e como vender sua imagem. No mundo laboral há que ir sempre a procura da empresa ideal, do momento certo para  passar da empresa A para a B e como mais valia. Temos que saber jogar o jogo e fazer com que a empresa onde estamos sinta necessidade de nós e de nos manter nas suas fileiras, temos que fazer a empresa que desejamos ver que somos de valor e temos as qualificações necessárias e que o nosso potencial ainda não foi atingido.

No entanto, isto tudo ocorre na teoria, pois na realidade para a maior parte senão todas as empresas, apenas somos números, mesmo que digam "as pessoas primeiro" na realidade o negocio é a essência de tudo e sem o negocio, não existiria empresa e sem empresa não haveriam empregos. No entanto a falácia perdura, simplesmente porque nós (empregados) somos o que faz a empresa ter lucro, ganhar dividendos e poder existir. Esse poder não é explorado da forma correcta, apenas porque há excesso de mão-de-obra e isto faz com que exista sempre forma de pagar menos e ter que trabalhar mais, mesmo que sejas o melhor e que fales idiomas.

Lei máxima das empresas: Ter mais por menos. Mesmo que essa pessoa vista a camisola e dê tudo por essa marca, por essa entidade. Quando a "empresa" não quer... Não terás. Mas se precisarem de ti serás contactado, convidado a assumir seja o que for sem necessidade de concurso, testes de aptidão, entrevistas e demais burocracias. Querer é poder.

No fim de cada mês chegamos a nossa conta e o que interessa no fundo é ter o vencimento para poder sobreviver mais um mês...

E passam os anos, passa a vida, passa a existência. Tudo o que começou com o nascimento, torna-se a rotina da vida... a rotina da luta e do marasmo do trabalho.

Passamos mais horas da nossa vida com pessoas estranhas, do que com os que mais gostamos, passamos o dia a trabalhar em vez de usufruir daquilo que é o mais valioso na vida... o TEMPO.

Vendemos o nosso tempo de forma barata e desafogada, sem noção que aquele dia, aquela hora, aquele minuto ou mesmo segundo jamais voltará. Perdemos algumas vezes momento únicos em família que não se repetirão. Perdemos nascimentos, alegrias, tristezas, o crescer dos nossos filhos, os primeiros passos... até a morte chegar e aí... olhamos para atrás e vemos como o tempo voa e a forma fútil que gastamos esse TEMPO.

Dinheiro trás bens materiais essenciais para viver neste mundo capitalista, no entanto sem tempo... o dinheiro de nada vale... sem tempo... não haveria existência.

A reflexão final será sempre: "será que gastamos o nosso tempo da melhor forma possível?"

Devemos viver os dias de forma intensa de forma a poder usufruir do tempo e não cair na rotina dos ciclos de forma monótona.

Quando no fim do tempo chegar, nessa altura poderemos então fazer a ultima avaliação sobre o tempo e perguntar nos se fizemos o que queríamos desta vida e se a vivemos pelas nossas regras ou pelas regras de outrem.

Live and let Die



O Circulo Quadrado FACEBOOK

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Socialmente Falando



Num mundo cada vez mais tecnológico, onde o tempo que passamos juntos é cada vez menor, fruto da alienação dos seres e do vício de recorrer ao mundo virtual para nos sentirmos “seguros” e para que o nosso índice de “coragem” suba e a nossa auto-estima cresça de forma a poder “lutar” e exibir-nos de forma controlada aos outros.

Tudo isto faz que a nossa ligação aos equipamentos se torne um vício, algo que aos poucos perdemos controlo, algo que aos poucos nos afasta da realidade e nos transporta para um mundo virtual onde não a limite para sonhar e fazer de conta. Mas na vida real isso traz custos elevados, custos que surgiram na nossa vida diária, na nossa forma de ver os familiares, os amigos, companheiros.

Velhos são os tempos em que mal existiam estes instrumentos de alienação e passávamos a maior parte do nosso tempo na rua a “brincar”, onde saia de manhã e só voltava para almoçar, saindo de novo para correr, saltar, viver experiencias e sentir a vida. Nessa altura não havia equipamentos móveis e tecnologias que servissem para avisar os meus pais. Estava por minha conta e risco, entregue a mim mesmo e aos meus amigos.

Velhos são os tempos em que saia de manhã para apanhar o bus e íamos todos as 7h30 para a praia, voltando só as 17h30 e sem nada nem ninguém para nos proteger senão nós mesmos.

Fui pioneiro em ter um Spectrum ZX, fui pioneiro em ter uma NES e um 386 em casa com ligação a internet, no entanto foi sempre o convívio que chamava mais alto, foi sempre ir jogar a bola, tocar as campainhas, ficar até tarde na conversa, ir ao cinema em grupo.

Hoje tudo se sabe, tudo se vê, tudo se coloca em público, tudo fica exposto, tudo… colocando as pessoas em mais risco… O facto de tudo se saber faz com que a nossa vida seja escrutinada, debatida, analisada, criticada com a nossa permissão.

Para que?  

Ter infinitos amigos nas redes sociais apenas serve de troféu para demostrar que estamos a transformar nos em seres virtuais… em que o contacto humano deixa de ter significado e tudo se faz pela Web.

No meu tempo tinha meia dúzia de Amigos e muitos conhecidos mas com os Amigos contava a 200% e eles em mim, o elo, a ligação era sem igual. Éramos parceiros, cúmplices, irmãos de 
brincadeiras.

Mesmo com o passar dos anos ainda tenho esses amigos, amigos desde os 7 anos, amigos que são eternos e que não precisam de um Like, de um ok numa foto, de um SMS… Amigos que quando os vejo, parece que estivemos sempre juntos e estamos juntos a toda hora.
Mesmo com as nossas vidas, mesmo com as nossas famílias, mesmo com tudo o que envolve um individuo estamos juntos. Um Telefonema, uma visita, um recordar dos tempos de criança… Uma vida.

Afinal sem estas experiencias, como o ser Humano se pode formar em relações sociais e poder aprender o que é a vida em sociedade e como funciona o mundo real. A ligação com outros seres num frente a frente libertador e emocionante em que tudo é uma evolução constante.

Ser um bicho social… ou ser socialmente um bicho… eis a questão.




sábado, 25 de março de 2017

Tempo de Mudar

Mudança.... algo assustador para muitos, algo aterrorizante para alguns, algo impensável para tantos... Mas afinal o que é a mudança e porque cria tanto terror em grande parte das pessoas.

Mudar é algo positivo quando feito da forma adequada, quando verificas que o teu ciclo esta a chegar ao fim e possuis as condições para poder ser o próprio a optar por essa mudança e que ela não seja imposta fruto ou consequências de si mesmo ou terceiros.

Mudança sabe bem quando atinges o topo e ficas acomodado a tua posição, sabendo que és especial, sabendo que és o líder e não o chefe, sabendo que apesar de haver opiniões divididas no que respeita ao gostarem ou não de ti és respeitado pelos teus colaboradores e pelos teus colegas e acima de tudo, quando os teus superiores sabem do teu valor, do teu empenho, da tua dedicação sem teres que abrir a boca nem engraxar ninguém.

Quando chegas a este ponto, está na altura de mudar para poder evoluir, crescer, assimilar mais conhecimento, aprender mais, ser melhor não só como profissional mas como pessoa.

Entrei no "meu" projeto em novembro de 2015, entregue a mim mesmo com mais 20 pessoas, sem processos, sem procedimentos, tudo novo, tudo diferente, tudo de raiz... No entanto aceitei o desafio e peguei nas rédeas desde então e lutei. Superei diversos obstáculos, geri diversos egos e personalidades, resisti a ventos e tempestades e ganhei meu lugar na "selva".

Hoje em 2017 posso dizer que tenho orgulho no meu trajeto e que hoje aprendi a ser menos chefe e todo líder.

Líder que promove seus colaboradores e os defende de tudo e todos, líder que apoia e motiva, líder que ajuda e suporta, líder que lidera mas não manda, pois as pessoas sabem o que devem fazer, como o fazer e o porque de o fazer.

Criei um grupo de pessoas completamente autónomo,  deleguei confiança, saber, e poder sem medo nem pavor, acreditei na minha gente e avancei sem olhar para atrás. Desta forma ajudei a projetar pessoas e a potencia las de forma a poderem subir na hierarquia, Pelas minhas mãos subiram cerca de 10 elementos, pessoas de excelência com as quais tive o privilegio de trabalhar. Pessoas que já tinham tudo dentro delas e eu apenas me limitei a motivar e projetar e, mais que tudo a acreditar nelas de forma a lhes transmitir confiança.

Foram chefes, qualidades, supervisores, formadores, enfim...

Foram pessoas que mereciam e que apenas limei para o futuro.

Passei por maus bocados, nos quais estive quase a chegar a um ponto de rutura, isto por ter tido uma ação de lealdade para com a casa que me emprega e em prol da situação laboral de muitos. Foi nessa altura que... sofri e cheguei a duvidar de mim mesmo, foi nesta altura que mais cresci ao ouvir vocês difamatórias, boatos e rumores  de pessoas sem valor que apenas queriam vingança, foi nesta altura que contra ventos e marés me mantive firme e sobrevivi.

Após esta prova, posso dizer que aprendi muito de mim mesmo, aprendi mais ainda das pessoas e comportamentos e de como a parte emocional tem um impacto enorme no ser humano. Aprendi que o síndrome de rebanho existe quando falsos profetas tentam vender banha de cobra e que apenas os verdadeiros lideres vencem.

Tal como um certo treinados português posso dizer hoje que SOU o special one. Sou neste momento o motor afinado de uma maquina que quando ficar sem ele, abrirá os olhos para uma outra realidade e que se não souber resolver o o obstáculo criado sem necessidade alguma, poderão sempre contar comigo para mais uma vez não deixar o barco naufragar.

Abrir mão do MVP é um ato arriscado e ousado que se não feito da forma adequada poderá ser fatal.

As pessoas que me deram esta maravilhosa oportunidade de sentir e viver este projeto, meu sincero obrigado. Ainda obrigado a quem me ouviu e ajudo a progredir nesta nova etapa da minha carreira e referir que darei como sempre meu melhor e continuarei meu caminho rumo ao sucesso.

Aos meus colaboradores... Moon Trip is the best Team Ever existed, I am proud of you.

Long live and prosper

I will redesign, rebuild and reclaim.

One step down to make to steps up.



sábado, 18 de fevereiro de 2017

Honestidade em Tempos de Crise

Ser honesto nos dias de hoje... Ser alguém capaz de honrar valores e ter personalidade o suficientemente forte para fazer frente a adversidade e a aqueles que... tremem com a verdade.

Num planeta em que a globalização é mais que uma realidade, num continente em que as culturas interagem constantemente, num País em que o desenrasca é comum a todos e pior ainda, onde a "chico esperteza" é a rainha das posturas quando se pretende "dar a volta" ao sistema, ou tirar proveito do sistema em beneficio próprio. Sim neste contexto são raros os casos em que do fundo das trevas e da penumbra sai um alguém com estofo o suficiente de gritar VERDADE.

Desde o exemplo dado por políticos, esquemas montados por famosos, fugas ao fisco de vedetas, torna se óbvio que o comum mortal, o povo, tenha o desejo de participar deste "banquete" de oportunidades e de fazer dinheiro fácil. Pena que seja nesta altura que as pessoas abdicam dos seus princípios e virtudes em prol de interesses obscuros.

Sim, vendem a alma ao diabo para poder entrar no mundo da marosca e da aldrabice, vestem a pele de cordeiro deixando sair o lobo dentro deles a caça de oportunidades e sem escrúpulos para com os outros. Sendo capazes de passar por cima de tudo e de todos para lucrar, ganhar e ter a falsa sensação de vitoria, o falso orgulho de vencedor... Enfim, pobres de alma, mas ricos de... Nada.

Mas quando surge alguém diferente, alguém com coragem, alguém com capacidade de fazer frente as adversidades em  prol de um bem comum, em prol do bem estar de todos, aí,,, bem aí as coisas mudam. Os lobos tremem e tornam se fuinhas, cobras, víboras, capazes de tentar denegrir e destruir aquele que põe em risco as suas maroscas, aqueles que vão acabar com a mentiras e voltar a trazer as verdades a luz.

É nesta altura que conseguimos ver quem é verdadeiro connosco e quem não o é, é nesta altura que sabemos quem é nosso aliado e quem esta contra nós, é nesta altura que muitos que te apoiavam te viram as costas e aqueles que pensavas que estavam longe ficam perto. É assim que filtras o trigo do joio e possuis a capacidade de avançar e vingar no meio da selva laboral.

O bulling laboral  torna se uma realidade e tentam derrubar a origem da sua miséria.

Mas quem não deve não teme, quem tem costas largas e personalidade de ferro enfrenta o cabo das tormentas e chega ao cabo da boa esperança. Com ousadia, com certeza, com firmeza e acima de tudo com verdade.

Medo... Essa palavra que significa tanto mas quer dizer tão pouco quando é sobreposta por verdade, por coragem.

O destino depois encarrega se do resto e a justiça é servida de forma clara e inequívoca. Pena que depois os frutos dessa honestidade e coragem não sejam os devidos, mas quem faz o que faz pelos valores, não espera recompensa. A recompensa é o facto de ter a consciência tranquila e saber que o dever foi cumprido.

Num mundo cada vez mais global, os valores se diluem cada vez mais e pessoas honradas são raras, tais como os amigos. Que sejam poucos e bons.

Atirem me aos lobos, que eu voltarei líder da matilha!!!

O Circulo Quadrado no Facebook